domingo, 14 de junho de 2009

00:15:01...02...03...

Essa foi a ora qui ezatamenti levantei da cama i asendi a luz pra escriver. Mais assim comu todus gostariam o tempo naom parô naom.Naom quiz pará nem um segundo...
Agora ouso melior: a festa lá di fora, com seu forroh irreconhesível; ouso os carro e as moto passando, coisa qui é até meia engrasada por que, a 15 minutu antis di levantá da cama, naom ovia nada alen do ticitaki du relógio.
Ai quem dera se minhas letra fosse som, naom teriam meus erro reveladu. Mi disculpe a escrita ruin sou anaufabeta e quem me escreveu em ordim foi Deus (nomi que naom atrevo a errar o nomi)Esse Deus mi dissi qui eu tinha um dom, e disse qui eu ia sê a maior escritora di sons escrito. Eesses soms escritos, são minha fala ruin, mas qui dela sairia son bunito. Sairia o som di Deus porque é Ele que mi ajuda a escrever.
Meu coração si enxe di alegria e di tristeza, uma porque, naum sei o porque, mas eu gosto di escrevê;e di tristeza por naom ser Martelo de Açiss, nome qui sempri axei esquizistranho,uma mistura de esquizito i estranhu, mas qui todos dizen qui escrevi bunitu, espero qui esteja vivu pra encinar eu suas taticas de conquistar o pubrico.
Naom intendo de rima nenhuma, naom intendo desses bregeso de letra bunita ou feia, mas um dia vou ser poeta... pueta da realidade triste... triste qui os qui sonha com a vida ten... da vida dura qui essa jente honesta ten... comu a mãe que sofre por te trez filio e naom vê vitória no outro dia, porém naom para di lutar. Essas pessoas merecem a história estampada na capa do jornal.
Talvêz Essa di Queiróz tenha palavra mió, mais esse naom pode mais falar, essi eu sei qui morreu...coitado...di nome popular, popular porque nós vive usando no dia a dia: "Pega essa coisa aí", parece até afeminado. Otro som ingrasado.
Escrivi taom pouco em tanta ora que o sono veio... mas precizo perguntá: não é istranho sono começar com son?
Mariza Montenho

Clamo...

Eu clamo por aqueles que não podem:
Não podem porque não querem,
Por que todos podem clamar a quem quiserem.

Eu clamo por aqueles sem voz:
Sem querer estão roucas,
De tanto clamarem por paz.

Eu clamo por quem não quizer:
Por que quem quer já o faz,
Quem não, esquece o compartilhar.

Eu clamo pelos pobres:
Cansados de tanto lutar,
Esquecidos pelo tempo a voar.

Eu clamo por quem tenta clamar:
Pois esse tem vontade,
De ser alguem na sociedade.

Eu clamo pelo amor:
Amem-se uns aos outros,
Quem entende isso: são poucos.

Clamo pelo sorriso:
Coisa boa de alivio total,
Hoje em dia usado com intenção imoral.

Clamo pelos bobos:
Deus abra seus olhos,
Pois por inocência, estão fracassados.

Clamo para que abram seus corações:
Deixando o medo de lado,
Saindo cada um do seu quadrado.

Mellany Cedeno