terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

22/02/09 -

Tenho sentido coisas estranhas. Meus sonhos são maiores que minha vontade de desistir mas, não vencem o meu pessimismo. Eu, que sempre admirei o otimismo.

Pensei em escrever um livro, mas não sou poeta nem poetiza para ter esse mérito. Eu só escrevo o que penso, o que sinto se é que o que penso ou o que sinto fazem nexo.

Só queria que às vezes as coisas fossem mais devagar.

Queria poder não estar na faculdade, apesar de etar amando essa fase; queria poder estar morando ainda naquele condomínio da infância e... jogar Hand com a minha melhor amiga - Ellen; queria ter mais tempo com minhas irmãs; queria poder beijar, abraçar, sair, rir, amar, as pessoas das quais admiro; queria poder ir e andar de bicicleta no Parque do Ibirapuera ou assistir uma boa peça de teatro ou ouvir um concerto novo junto com as pessoas que gosto de ouvir a voz. Queria poder sair de noite com meus amigos e não ligar para o horário, não para encher a cara ou sei la que outra coisa os jovens gostam de fazer; só queia estar no meio da musica bem alta. Pra isso "não tenho idade" ainda, mas será que é realmente isso o que quero? Idade? Não, não sei se quero ir tão rapido assim.

Não entendo o nexo dos meus pensamentos, soam não ter nexo nenhum.

Não sei o porque desse repentino surto. Não sei até onde posso chegar. Não conheço os meus limites.

Um dia desses até de Deus duvidei. Eu! Eu que amo esse Deus mais que tudo, Ele sabe o que passa no meu coração, Ele sabe que eu O amo. Por que Ele foge de mim? Por que Ele insiste em me mandar longe quando mais preciso dEle. Sei que Ele pode usar as pessoas das quais amo para me confortar. E Ele usa! Usa meu noivo que eu sei!

Deus me perdoe por ser o que sou. Não mereço o seu amor. Mas mesmo assim, não vire suas costas só porque sou teimosa. Não feche seus olhos para minha confusão e nem tape seus ouvidos para minha oração; o que falo já foi dito e escrito. Só não entendo o fato de ser tão pouco sentido e não ter sentido nenhum também.

Não vou desistir do que sou. Não vou deixar meu pessimismo tomar conta dos meus batimentos cardiacos. Não vou deixar meu sangue esfriar. Tenho tudo e um pouco mais. O resto conquisto no "muque" e isso eu tenho de sobra.
Mellany Cedeno

21/02/2009 - Lápis de cor Azul

Tô no ônibus. Deu uma vontade de escrever! E só o que me resta é um caderno com um lápis de cor azul.
Que viajem... estou na direção do Jabaquara... e meus pensamentos que não são o que são, ou seja, pensamentos, estão agindo como nunca.
Tudo o que vejo e tudo o que ouço, tudo o que sinto nesse ônibus é tudo do ônibus, por isso a letra tremida e a cor azul do meu lápis. É tudo do ônibus porque da próxima vez que pegar um ônibus não vai ser como esse momento que estou no ônibus; talvêz não tenha a cor linda e azul do meu lápis de cor, talvêz eu esteja acompanhada - quem sabe casada, não sei.
Mas esse momento é único, não terei mais um lápis de cor azul pra escrever minhas besteiras, talvêz um lápis vermelho ou sem ponta, mas nunca esse grafite que agora no papel está.
Isso me lembra de tempo... todo mundo têm corrido tanto que quando passa por uma folha de papel e um lápis de cor azul acha fútil, perda de tempo. E perdem o tempo brigando, odiando, maquinando o mal, passam o tempo só por passar dizendo ser preguíça. Que perda de tempo!
Eu estou aqui, num ônibus, com um lápis azul, tentando não deixar que os segundos fiquem vazios. Eles estão preenchidos com música e não qualquer uma, mas: U2 "One Love", ou quem sabe uma canção do imortal Queen... clássicos internascionais.
Meu tempoo assim não fica vazio, e se um dia pensar que está, preencho-o com telefonemas e cartas a pessoas que completam minha vida.
Hoje, porém, só tenho o preenchido comigo mesma, já que também mereço ocupar o vazio de mim.
Assim eu o faço escrevendo num ônibus com lápis de cor azul, pois é o único com que eu posso escrever para meus segundos não ficarem vazios.
Mellany Cedeno

Contradições...

Fazemos coisas das quais não gostariamos;
Gostariamos, às vezes, de não sentir;
Sentimos aquilo que não queriamos;
Queremos aquilo que nos é proibido;
Proibimos aquilo que não nos faz sentido;
O sentido nos trás protesto;
Prtestamos aquilo que queremos falar;
Falamos coisas sem pensar;
Pensamos no inimaginável;
Imaginamos o impossível;
Esperamos aquilo que nos falta;
Falta-nos aquilo que sempre é necessário;
Necessitamos daquilo que nos é básico;
Basicamente aquilo que nós anseiamos;
Anseiamos o que não temos;
Temos o que pedimos;
Pedimos o que precisamos;
Precisamos daqulo que nos acalma;
Acalma tudo aquilo que nos basta;
Basta-nos olhar tudo o que é belo;
Belo é tudo aquilo que olhamos;
Olhamos o que nos atrai;
Atrai aquilo que nos puxa;
Puxamos-nos para o que dizemos ser realidade;
Realidade daquilo que cremos;
Cremos no que para nós é bom;
Bom é aquilo que nos alégra;
Alegra-nos amar?
Depois de uma louca contradição, pensei no que pensei: não pensei em nada.
Quem sou eu?
Sou contradição.
Sou como todos nós.
Somos o que somos, contrdizendo-nos ou não.
o importante é o que fazemos dessa contradição nas nossas vidas.
Pense nisso!
Mellany Cedeno

domingo, 22 de fevereiro de 2009

A Mesma Eu Não Sou

Hoje, depare comigo mesma e notei em mim algo que antes não tinha percebido (ou que não queria perceber): Eu cresci! E com o cresci... pra todos os lados inclusive e, o mais engraçado é que me olho no espelho e me sinto tão pequena. Tão grande e tão pequena... foi assim que me senti.

Voei no tempo em um segundo e notei que eu achava que eu não ia consceguir nem passar os anos ado ensino fundamental. Nossa! Eu não sou mais a mesma... vejo as fotos minhas e do meu noivo e, meu Deus! Ele era meu melhor amigo e agora vou me casar com ele.

Mas pera aí. E casa? Casamento? Orçamentos financeiros? Será que concsceguirei um trabalho bom? Me olho no espelho de novo, só pra checar se o "looking" esta em ordem: eu nao sou mais a mesma!

Sou tão pequena e tão grande! Pequena porque, não quero deixar de ser o que era; e grande porque querendo ou não,não sou mais a mesma.

Isso me assusta. Me assusta de tal maneira que choro às vezes. Não por medo do por vir, mas medo pelo que me tornei, não que eu seja uma pessoa ruím, mas porque simplesmente não sou mais a mesma.


Não corro mais pelo parque brincando de polícia ou ladrão, pega-pega ou esconde-esconde; quantas vexes não brinquei de adoleta e pulei ilástico. Como eu gostava de adoleta e de pular ilástico! Tudo era tão simples e tão complicado porém eu preferia escolher sempre o simples. E é impressionante que não sou a mesma mais... é o complicado que eu escolho.


Quem me dera ter tempo para meus verdadeiros amigos, quer realmente sejam ou não; não me importa, só quero curtí-los, ou pelo menos gostaria... quem me dera ter oportunidade de lembrar as canções de pular corda. Quem me dera voltar no tempo... infelizmente não sou e nem serei a única a desejar insessantemente uma maquina do tempo. É... mas eu já não sou mais igual.


Percebi que não preciso de 20 ou 30 anos a mais do que tenho para saber que não sou igual; daqui a 20 ou 30 anos não vou ser igual ao que sou hoje mesmo.

Mas o medo fica, sempre ficará. Não sei o por vir, sinto falta do que fui, mas não me arrependo de ser o que sou.

Mellany Cedeno

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Violetas Azuis

Bom, em uma das viajens que fiz foi de ouvir histórias. Grandes histórias. E uma delas vou adorar contar-lhes, marcou a minha viajem.
~S2~
Essa menina, de apenas 12 anos, uma moça normal, linda moça, morena de um belo sorriso, encantadora de ótimas qualidades não acredito até hoje em como eu concegui encontrar tal garota! Mas como todo mundo, como toda gente, como todo ser humano, ela também tinha seus problemas, seus pais, assim como os meus, eram separados, e o pai não dava muita bola, eu fui assim um dia... senti tanta raiva e tanta culpa, que, sai do meu proprio controle...conversamos muito... contei a minha história... ela, a dela... e viramos mega amigas durante a semana... ela mudou muito na quinta, não sei nem quero saber o porque, só sei que eu a amei mais por isso e vi nela a mim mesma, me olhei atravez se um espelho de chocolate, e lembrei, que nunca tive uma amiga com quem poderia contar, contar tuudo, amigos todos tem, mas os irmãos que escolhemos da pra conta numa mão só e sobra dedo, nunca contei pra ninguem a raiva e o ódio que sentia... e quando você senti isso uma vez é difícil esquecer, e impossível não perceber nos outros.
Enfim, nessa mesma quinta-feira que a vi toda diferente, eu a vi completamente diferente... é difícil entender, mas o fogo atrai as pessoas... e foi o que eu senti ali... essa bela moça foi atraida, mas não só pelo fogo, as estrelas e a bela voz de um grande amigo... mas por ela mesma... ela se atraiu para o Deus, que tudo criou... e eu ainda lembro ela nos dizendo:
- Vocês são as violetas azuis que preenchem o meu jardim.
Lembro ela dizendo o quão cada uma era importante para ela, como cada uma era única perante os olhos dela, e todas nós eamos flores de seu jardim. Chorei muito aquele dia.
Sinto uma tremenda falta dessa garota, que me mostrou que eu ainda sou uma garota, que me permitiu ser amiga dela, e conciderá-la como minha irmã, minha irmãzinha...
~S2~
Essa é uma das minhas grandes histórias.... não pensem que é a única!
Mellany Cedeno

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

viajens

Viajei muito nessas férias, e, aprendi e vi muitas coisas, vi bixos estranhos e os de costume, uns grandes e outros pequeninos, vi as estrelas lindas no céu, e vi a chuva também, vi pessoas novas e umas que ja conhecia, brinquei como nunca, e chorei também como nunca havia chorado antes, conversei com muitos, e com os mesmos fiquei em silêncio.
Tudo isso eu fiz e muito mais que imaginam...
Tudo o que eu pude sentir eu senti... com lágrimas e com risos...
Imaginem só, conversar com uma criança e se abrir com ela, não é tão infantil não...
Tive medo muitas vezes, de admitir que estava com medo de admitir que eu tinha medo...
Vi que um resumo não é igual a ler as entrelinhas de um romance, o romance da vida...
Vi que as vezes precisamos estar sozinhos, mas se soubermos que temos amigos, não precisamos estar sozinhos...
Admiti a mim mesma o quão egoísta somos, ou melhor, que eu sou...nunca pensei que seria fácil admitir isso, mas não tinha idea de que era tão difícil...
Conversei com a beleza exuberante, descontrolada e molhada da cachueira, conversas que me trouxeram muita paz... eram conversas de ser criado ao Criador, só que com a cachueira...
É incrível como o fogo é bonito, só o tinha notado nessa viajem, esse elemento surpressa, que ora é belo, ora é destruidor, como é belo, mesmo sendo destruidor, pois se Deus nos vê belos mesmo destruindo a nós mesmos, temos que ver no que criamos o belo do que criamos...

Essas foram as pequenas marcas de minhas viajens... essperem ver as grandes.
Mellany Cedeno